sábado, 18 de abril de 2009

Sinto Falta de Você


Parecia muito fácil... a gente ficar junto.
A felicidade dela era algo incomparável, deixava-a radiante com um imenso brilho no olhar, o jeito carinhoso dele, o beijo suave mas ao mesmo tempo quente. Aquele sorriso então nem se fala, deixava a garota toda derretida. Ele sempre demonstrava que de alguma forma gostava dela. Em resumo ele era tudo o que ela queria e tinha pedido aos céus.
Mas foi tudo pro espaço... nesse engano absurdo
Andava em direção a ele, queria esperar para o final da aula, adiar ao máximo o inevitável. "Por quê?", se perguntava para si mesma, o que deu errado, tudo parecia estar bem, a não ser que realmente fossem apenas as aparências, afinal de contas sejamos sinceros: ela sempre desconfiou da existência de outras na vida dele.
Você ficou tão diferente, e aquele sonho da gente, mesmo não sendo mais seu... não morreu.
O pior de tudo era saber muito bem que ele iria terminar tudo, aquele aviso prévio sobre precisar falar com ela no dia seguinte já fora um alerta. Apesar de não estar realmente apaixonada aquele garoto havia se tornado uma espécie de droga da felicidade, ele fazia bem à ela, se tornara um vício. Um vício que ela decididamente não queria largar.
Sinto falta de você, e a palavra que me cura, ninguém vai dizer.
Cada coisa que eu consigo quero dividir contigo, não vai ser fácil esquecer.
Esquecer... Você!!!

História baseada em fatos reais.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Always and Forever


Estava relendo algumas revistas para passar o tempo até que me deparei com uma coluna sobre amizades na vida adulta, a autora estava discutindo a seguinte questão: Será que as mulheres conseguem manter uma amizade firme e forte mesmo na vida adulta, estando casadas, com filhos e tudo o mais? Ela estava na realidade querendo saber se a amizade entre as quatro mulheres do filme Sex and the City pode passar para algum caso na vida real. No final ela chegou a conclusão que iria experimentar tentar manter a amizade com uma amiga por um bom tempo.
Agora querem saber a minha opinião? Não? Pois mesmo assim vou dizer. Acho que pode-se sim manter uma amizade na vida adulta, mesmo tendo família, trabalho, contas e por aí vai. Sabe como tenho tanta certeza no que estou dizendo? Vejo minha mãe e minha madrinha saindo direto para um Happy Hour com as amigas do trabalho depois do expediente, elas vão, se divertem, riem, comentam a vida em casa, no trabalho e depois voltam felizes da vida para suas respectivas casas. E é assim faz um bom tempo, não me recordo muito bem pois, só comecei a prestar atenção de verdade quando tinha uns oito anos.
Eu já decidi que quero isso para minha vida, aliás com a tecnologia tão avançada que nós temos e que facilita qualquer coisa é bem capaz de que eu ainda mantenha um certo contato até com meus amigos de escola, é tudo uma questão de se organizar e realmente querer, uma hora com certeza todo mundo vai estar livre e dá pra marcar uma horinha nem que seja no shopping mais próximo pra comer um McDonalds ou um Burger King em conjunto, ou até mesmo marcar presença no Cinemark pra assistir um filme novo, creio que a diversão será enorme.
Por último, temos também ter em mente que, nem tudo é para sempre e assim como nosso tempo de vida tem um limite o tempo de certas amizades também tem prazos de validade. Infelizmente e ao mesmo tempo felizmente, existem vários momentos em nossa vida em que cada um segue seu caminho e vai encontrar novos horizontes, conhecer pessoas novas e buscar um futuro diferente, vale lembrar que são nesses momentos em que se conhece os verdadeiros amigos. ;D

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Momentos de Crise


Eu estou com lágrimas nos olhos, não sei bem o por quê, só sei que estou entrando numa depressão da qual quero sair porém não sei se consigo.
Além de ser imatura, sou fraca e não sei lidar com os erros do passado, vivo constantemente com medo de que as consequências reverberem em meus ouvidos.
Impulsos idiotas agora fazem com que eu me arrependa profundamente de meus atos, a consciência pesa mais do que todo o chumbo existente no mundo e meus ombros parecem carregar cinco prédios inteiros de trinta andares cada.
Antes eu sentia uma aura de energia positiva a minha volta, agora pareço uma bazuca que deixa tudo em preto e branca a cada disparo, não vejo mais cores a minha volta.
Entro em um buraco cada vez mais fundo e escuro, cheio de sentimentos tristes e amargurantes. Quero sair mas não sei como, o mundo parece se distanciar cada vez mais, enquanto eu grito silenciosamente implorando por socorro.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Entrar e talvez sair...


Sempre tive um sério problema de timidez, só consigo ser extrovertida perto de pessoas conhecidas e às vezes nem isso. Esse "problema" se agravou um pouco quando eu era pequena, pois, tinha mania de chorar por tudo e dessa forma ganhei fama de chorona entre meus coleguinhas, desde então fui criando uma espécie de barreira para não expressar muitas emoções perto dos outros e deu tão certo que hoje em dia muitas vezes acabo sendo um pouco fria porque não tenho mais o hábito de expressar meus sentimentos com grandes ênfases.
Por acumular muitos sentimentos dentro de mim mesma e não ter o hábito de desabafar sobre tudo com alguém pode-se dizer que com 14 anos sou uma menina que vive regularmente entrando no que gosto de chamar como "início de uma depressão superficial", isso não é nada bom. Cada vez que tenho essas "crises" começo a me achar gorda, feia, não consigo parar de comer chocolate e fico me repreendendo mentalmente por causa disso, começo a remoer erros, fico cabisbaixa e sinto uma imensa vontade de chorar (embora não consiga derramar uma lágrima sequer, a não ser que a lembrança seja muito forte e trágica ao meu ponto de vista).
Como toda crise estranha, essa não dura uma vida inteira ela acaba passando quando acontece algo extremamente bom comigo. Embora não seja saudável é algo que não tenho coragem de contar para ninguém, prefiro ficar apenas conversando com um personagem fictício que criei em minha mente para servir como representante da minha consciência, funciona um pouco embora não aconselhe ninguém a fazer isso, se estiver passando por uma situação como essa fale com alguém, pois esse tipo de depressão não é brincadeira. Às vezes tenho medo de entrar numa crise e não conseguir sair fora.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Nossa!!!


Minha mãe foi comprar os ovos de páscoa no mercado, mas este ano, para ninguém ficar passando vontade uns dias antes da data, ela comprou para mim uma lata da Nestlé com bombons dentro (digo que era minha lata mas obviamente eu iria dividir o chocolate com o pessoal de casa), na lata só havia o desenho de um coelho todo sorridente e em nenhum lugar indicava o conteúdo da embalagem, quer dizer, em nenhum lugar a vista de todos.

Eu me pûs a imaginar que dentro provavelmente teria pequenos chocolates ao leite, daqueles que não vem com nenhum recheio especial dentro. Certa noite, enquanto eu e minha mãe esperávamos o telefonema de meu pai contando que havia chegado de viagem, ela sugeriu que ao invés de tomar sorvete eu abrisse a lata de chocolates que ela havia comprado, eu concordei e fui toda animada com minha mãe a me seguir.

Ao abrir a lata meu sorriso se dissipou em segundos. Dentro haviam apenas Charges e Chokitos, os dois chocolates que menos gosto e que sempre são jogados para escanteio quando aparece alguma caixa da Nestlé aqui em casa, daí seguiu-se a seguinte cena:

Eu:Nossa!

Mãe (começando a rir): Não acredito. - Põe os chocolates em cima do balcão.

Eu:Nossa!

Mãe:Putz, todos os que você menos gosta filha.

Eu:Nossa… nossa… (pegando e olhando tristemente para as embalagens azul marinho e laranja com vermelho) nossa… nooooossa…

Devo aqui me explicar para o leitor ter uma boa compreensão: minha triste surpresa havia sido tão grande que não conseguia proferir outra palavra a não ser vários “Nossa!”. Minha mãe então está fora de questão, não sabia se ela estava rindo da situação como um todo, ou simplesmente da minha cara e do colapso que eu estava tendo ou então do fato de eu não conseguir parar de falar “Nossa!”.

No fim das contas não saiu tão mal, os Chokitos estavam gostosos, quanto aos Charges deixei na Bomboniére pois, sei que meu pai vai acabar por comê-los. E depois de um exame minucioso da lata encontrei na parte de baixo um local onde estava escrito o conteúdo da embalagem.

Quem sou eu

Minha foto
A garota que não tinha nada pra fazer continua observando o mundo tentando aprender a amadurecer.