terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quem é você?


Lembro muito bem que até a alguns anos atrás eu tinha uma grande amiga, umas das minhas melhores amigas para falar a verdade, hoje estamos bem afastadas, somos apenas colegas. Isso se deu por conta de vários fatores, mas um deles (o principal) foi a mudança. Nós estávamos na sexta série e ela teve uma atitude que na época era algo inconcebível para mim, devido a minha criação eu achava aquilo totalmente imoral, hoje vejo que não é algo novo, muita gente faz há muito tempo.
Mas enfim, quando tudo aconteceu fiquei chocada, até porque essa minha amiga com certeza não fazia o tipo que se encaixaria no ocorrido, lógico que isso foi o começo do nosso afastamento, pois a minha mentalidade era bem diferente da dela (ainda é), os meus limites e os dela começavam a aparecer deixando à mostra uma enorme diferença de opinião. Hoje depois que toda a confusão passou e já estou um pouco mais madura do que a dois anos atrás, posso ver que nossa amizade acabou por uma besteirinha. Eu tive uma enorme dificuldade em aceitar que a minha amiga estava mudando, aliás todas nós estávamos mudando, e para mim, isso foi bem difícil de aceitar.
Como lição aprendida eu digo que todos nós estamos sujeitos a mudanças fisícas, emocionais, comportamentais, de opinião, porém quando isso acontece com alguém muito próximo a nós, fica difícil aceitar a tal mudança, até porque você era amigo(a) do fulano(a) porque gostava do jeito de ser dele(a) e agora esse jeito de ser está sendo modificado. Aprendi que por mais radicais que sejam as mudanças, nós não devemos nos deixar abater e sempre devemos estar conscientizados de que seja como for todo mundo sempre vai guardar um pedacinho do seu próprio jeito de se de anos atrás. ;D

domingo, 9 de novembro de 2008

Mentira!!!!!!!


Desde crianças ouvimos nossos pais dizerem que mentir é muito feio e que devemos sempre dizer a verdade. Isso acontece até ganharmos um presente realmente desagradável de algum parente distante e dizermos na maior cara-de-pau: "eu não gostei dessa boneca (ou carrinho, roupa, meias, panelas, etc)".
Depois desse fora imenso, da cara de desapontamento da presenteadora e da expressão de constrangimento dos seus pais, você vai passar a ouvir uma outra teoria. A teoria de que às vezes uma mentira, (desde que pequena), é necessária para poder conviver em paz com as outras pessoas.
Lógico que não estou incentivando niguém a mentir, até porque, em poucos anos de vida já podemos perceber que a honestidade é sempre a melhor solução na maioria dos casos. Observação: eu disse na maioria e não em todos.
Nossos pais até que nos ensinam a lição certa porém encaixando-a de modo errado. Não entendeu? Eu explico. Nossos pais nos ensinam a não mentir e dizer sempre a verdade, o que é ótimo para uma criança aprender porém, eles dividem essa lição da mentira em duas partes. A primeira parte é a que eles nos contam quando aprontamos uma arte daquelas, nesse momento nós não devemos mentir. A segunda parte só acontece depois do constrangimento, eles te explicam que falar a verdade é bom, mas para manter a sociedade em paz e a família unida nós temos que distorcer (não mentir), a verdade um pouco em alguns casos.
No final quem paga o pato somos nós, as crianças que vítimas dos ensinamentos divididos em partes dos adultos que temos que chegar no parente com a maior cara de "gato-de-botas" do Shrek e pedir desculpas para o ofendido, como dizem nos desenhos "ó vida, ó céus". ;D

sábado, 8 de novembro de 2008

As novas regras do amor


Quem disse que sempre que estamos apaixonados devemos seguir as regras tradicionais do amor? Pra quem não entendeu, as regras tradicionais do amor são aqueles hábitos e costumes que todo mundo adquire automaticamente quando gosta de alguém e como a sociedade inteira tem os mesmos hábitos, já virou uma espécie de símbolo a pessoa do sexo masculino tomar uma iniciativa, ou a menina aceitar os presentes com olhares de surpresa, sorrisinhos simpáticos e risadinhas bem bizarras.
As meninas hoje em dia não precisam mais ficar aguardando semanas até que o desligado vizinho da casa ao lado resolva se tocar de que ela está interessada nele e faça alguma coisa, entre nós adolescentes da nova geração uma menina tomar iniciativa não tem problema algum, embora eu tenha certeza de que alguns meninos ainda preferem dar uma de conquistadores. Essa mais nova "atitude", diga-se de passagem, não agradou muito as pessoas da Velha Guarda, (por que será né?).
Quanto aos presentinhos que recebem olhares, sorrisinhos e risadinhas, em certa época poderia ser uma gafe de etiqueta não aceitá-los, mas atualmente eu acho muita sacanagem aceitar o presente do indivíduo, dizer que o adorou, ficar com o tal presente e por fim dar um pé-na-bunda histórico no infeliz cidadão, que vai voltar para casa de mãos abanando.
Sei que às vezes pode ser difícil dizer a uma pessoa que você não vê ela como mais que uma amiga, e a situação piora quando você tem certeza de que o dito cujo(a) realmente gosta da sua pessoa, mas enfim, é melhor dizer logo a verdade nua, crua e fria do que deixar o sujeito criando ilusões. Em pleno século 21, chego a conclusão de que no jogo do amor a principal regra mudou: dizer eu te amo só para não ser mal-educado está 'out', a nova onda agora é dizer eu te amo apenas quando o sentimento é verdadeiro. ;D

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um drama tragicamente passageiro


Eu tenho problemas, vocês tem problemas, o mundo inteiro tem problemas, creio que sem a existência dos problemas o mundo não seria o mundo. Uma característica muito comum em todo ser humano, (normal ou anormal), é enaltecer seus próprios problemas, fazendo deles um problemão e dando a impressão de que a sua situação é bem mais desesperadora do que a situação daquele pobre velhinho ali na esquina que mal tem com o que se cobrir e passa as noites dormindo nas portas dos estabelecimentos fechados, (essa foi profunda).
O fato é que assumindo ou não, todo mundo gosta de fazer um draminha de vez em quando, até porque sempre aparece aquela alma caridosa (ou tapada) que está lá justamente pra te dar consolo, levantar a sua moral e enfim, fazer com que você tire forças sabe Deus-lá-de-onde, (hoje eu estou muito profunda).
É às vezes isso é muito bom, porém outras vezes essa atitude pode ser meio chata e totalmente inconveniente. Ponham-se no lugar da pessoa que está escutando o cidadão contando todos os seus problemas e armando AQUELA cena épica, se o desafortunado estiver com bom-humor e com paciência ele ou ela podem até aguentar o melodrama ao lado, mas se for um daqueles dias em que tu já acordou com todo o seu lado esquerdo em ação, meu colega, uma amizade ou um relacionamento está para acabar...

Quem sou eu

Minha foto
A garota que não tinha nada pra fazer continua observando o mundo tentando aprender a amadurecer.